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A Fundação Fé e Alegria fundada na Venezuela em 1955, pelo jesuíta Pe. José Maria Vélaz, constitui-se em Movimento de Educação Popular Integral e Promoção Social, cuja ação impulsionada pela fé cristã está voltada aos setores empobrecidos e/ou excluídos da sociedade. Baseado nos valores de justiça, participação e solidariedade, buscam promover o desenvolvimento pessoal e comunitário e a transformação do meio para a construção de uma sociedade mais justa e eqüitativa.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009


4 passos da alfabetização digital
Para ser incluído na Sociedade da Informação, é preciso falar a língua da tecnologia

por: Daniela RamosCintia Sanchez


Ser alfabetizado, saber ler, escrever e as quatro operações matemáticas, já se sabe há muito tempo, é requisito para a plena inserção do cidadão na sociedade. Mas, na medida em que a sociedade se organiza cada vez mais em torno da internet, criando a "Sociedade da Informação", outra alfabetização além desta é necessária: a alfabetização digital. Assim como não aprendemos automaticamente a escrever quando ganhamos uma caneta ou um lápis, também não aprendemos a usar todas as potencialidades do computador e da internet sem um treinamento adequado.

Quais são as habilidades chaves desta nova alfabetização? A aprendizagem de ferramentas de comunicação digital e a existência de redes para acessar, manipular, criar e avaliar informação, segundo a Comissão Européia para a promoção da alfabetização digital. Ou, como define o educador Celso Niskier: "aprender a colaborar, aprender a usar a informação, aprender a resolver problemas e aprender a aprender".

1) Estar incluído digitalmente


Em primeiro lugar, é preciso estar “incluído”. Isso significa ter acesso a um computador e à internet. A construção de telecentros em bairros periféricos, por exemplo, tanto pela iniciativa pública quanto privada é altamente necessária neste contexto. O uso de softwares livres, os programas de computador que podem ser baixados livremente na internet sem a necessidade de pagar por eles, também é outro ponto importante, pois baixa drasticamente o custo de instalação de programas no computador.

Para medir a inclusão digital num país, não basta quantificar o número de computadores por casa. Este método é bastante usado, mas não é um indicador preciso. Outras medidas importam, como o tempo que o indivíduo tem para acessar a rede, a qualidade do acesso e a constante atualização de hardware, a parte física dos computadores, e de softwares, os programas que usamos. Além disso, o potencial de aproveitamento da inclusão digital dependerá diretamente da capacidade de leitura e interpretação da informação pelo usuário. Assim, combater a exclusão escolar é também combater a exclusão digital. A alfabetização básica é o início da oportunidade de condições para o uso do computador e da internet.

2) Dominar a tecnologia: conhecimento do hardware e de diversos softwares


Depois de ter acesso, aprender o funcionamento básico do hardware, ou como funciona a parte física do computador, é o primeiro passo para se ter domínio sobre com salvar e transportar informação para outros computadores. Saber que existe uma memória rígida na máquina, onde gravamos o conteúdo que nos interessa, por exemplo, e depois quais são e como usar os dispositivos móveis de memória, como o CD-ROM, o disco removível (pen drive), possibilita uma primeira apropriação do computador.

Em paralelo a este conhecimento, é preciso desenvolver o aprendizado dos softwares, os programas que se usa para diversas funções. Para elaborar um currículo é necessário aprender a manipular um “processador de texto”. O mais conhecido deles é o "Word", programa da empresa Microsoft. O Word está dentro de um conjunto de aplicativos para computador chamado "Office", que reúne outros programas muito usados no mercado atual de trabalho: o Excel, para desenvolver planilhas de cálculos e organizar diversos dados e o Power Point, muito usado para a apresentação de resultados ou projetos em empresas e cursos. Depois, para mandar o currículo elaborado, é preciso saber usar um navegador na internet, usado para a visualização das páginas, como o Firefox e o Internet Explorer.

Outra alternativa é usar o pacote "Open Office", conjunto de softwares gratuitos, possíveis de serem acessados através da internet. Este treinamento básico geralmente é oferecido em cursos para iniciantes, tanto em escolas pagas, como em iniciativas gratuitas nos Telecentros, por exemplo.



3) Adquirir conhecimentos e habilidades para buscar, selecionar, analisar, compreender e recriar informações acessíveis digitalmente

Se você retira um livro na biblioteca, identifica rapidamente quem é o autor, quais os outros livros ele escreveu, lê a orelha da capa e já sabe o que esperar do conteúdo. Na internet, em um ambiente com milhares de páginas de conteúdo que aparecem de forma fragmentada, contextualizar a informação que se acessa através de buscadores como o Google não é tarefa das mais fáceis. Por isso, conhecer as principais formas de busca de informação na internet, ter critérios para selecionar e reconhecer qual é o volume de informações necessário para resolver determinado problema, analisá-las e compreendê-las de forma crítica, assim como não acreditar piamente em tudo que está escrito antes de interpretar o contexto é fundamental para aproveitar com qualidade o grande banco de dados que é a rede.

Usar de forma eficaz a informação encontrada em função de um objetivo previamente determinado é um parâmetro para identificar um bom desenvolvimento nestas competências. Às vezes, achamos um site e acreditamos que ele é a única fonte daquelas informações. Mas é preciso tomar cuidado, pois muitas vezes o que está ali pode ter sido copiado de qualquer outro lugar, até de um livro, e não apresentar a referência correta. Saber identificar isso é fundamental para o uso da internet como fonte de pesquisas escolares, e é necessário "alfabetizar" os jovens neste uso.

Na sala de aula, uma forma de incentivar o desenvolvimento destas habilidades é fazer com que o aluno construa um pequeno banco de dados de informações sobre um determinado tema, selecionando o que é importante e o que não.

4) Usar a tecnologia no cotidiano, não só como entretenimento e consumo, mas também como meios de expressão e comunicação com a comunidade


Aprender a partilhar informação em redes sociais, fóruns de discussão, e-mails, blogs e sites é outra função importante da alfabetização digital. Em uma pesquisa sobre exclusão digital feita pelos pesquisadores Bernardo Sorj e Luís Eduardo Guedes, as pessoas que acessavam a internet pela primeira vezes nas favelas do Rio de Janeiro tinham dificuldade em mandar e-mail, pois suas redes de relações sociais não estavam incluídos digitalmente. Então como partilhar informações com a comunidade se ela não está online?

Cada rede social e ferramenta de publicação na internet é direcionada para um determinado tipo de experiência, apesar das pessoas poderem fazer o uso que quiserem destas ferramentas. Um blog pode ser um diário online, um caderno de receitas aberto, ter textos de ficção ou jornalísticos, e pode ser também usado para fins educativos. O Orkut pode ser usado para conhecer pessoas e conhecê-las no mundo real, ou não. A amizade pode ser virtual e trazer novas informações para os envolvidos. Já um site serve como um arquivo de textos, informações, fotos, enfim, tudo o que o autor quiser disponibilizar para seu público leitor.

A mais nova ferramenta que mistura mensagem instântanea, como uma mensagem de texto no celular, blog e rede social é o Twitter. É só acessar e criar um cadastro gratuito. Depois disso, é possível importar contatos que estão nos e-mails pessoais e começar a "seguir" seus amigos, que serão a sua rede social. Você poderá ver todo o conteúdo digitado pelas pessoas seguidas, e vice-versa: quem segue você pode ver o que você escreve.

Links:

Para entrar em redes Sociais
http://www.orkut.com
http://www.facebook.com



Para fazer Blogs

http://wordpress.com

Para fazer sites
http://br.geocities.yahoo.com/
http://www.freewebs.com/

Alfabetização digital - Educar para Crescer

Alfabetização digital - Educar para Crescer

terça-feira, 21 de julho de 2009

FORMAÇÃO DE EDUCADORES FÉ E ALEGRIA 2009 - Instituto Paulo Freire


"Um desses sonhos para que lutar, sonho possível mas cuja concretização demanda coerência, valor, tenacidade, senso de justiça, força para brigar, de todas e de todos os que a ele se entreguem, é o sonho por um mundo menos feio, em que as desigualdades diminuam, em que as discriminações de raça, de sexo, de classe sejam sinais de vergonha e não de afirmação orgulhosa ou de lamentação puramente cavilosa. No fundo, é um sonho sem cuja realização a democracia de que tantos falamos, sobretudo hoje, é uma farsa." (FREIRE, Paulo. Política e Educação, 2001.)

segunda-feira, 6 de julho de 2009

FORMAÇÃO DE EDUCADORES - FÉ E ALEGRIA - 26/06/09

TEMA: INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO DE PAULO FREIRE - CONCEPÇÃO METODOLÓGICA
CONTEÚDOS: REFLEXÃO E VIVÊNCIA DAS CATEGORIAS FREIRIANAS - LEITURA DE MUNDO, DIALOGICIDADE, TEMAS GERADORES, SITUAÇÕES-LIMITE, INÉDITO VIÁVEL E PRÁXIS


Nesta formação contamos com a Equipe do Instituto Paulo Freire.

Nós da equipe de Fé e Alegria fizemos a abertura e depois os educadores do IPF deram continuidade da apresentação.


Para iniciar, assistimos um vídeo sobre a leitura de mundo. Nos dividimos em grupos e seguimos aos espaços correspondentes para cada grupo.

No encontro passado foi retomado sobre os conceitos que o Paulo Freire reconhece a ontologia que em grego ( ontos e logoi, "conhecimento do ser") é a parte da filosofia que trata da natureza do ser, da realidade, da existência dos entes e das questões metafísicas em geral. A ontologia trata do ser enquanto ser, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres, juntamente com a onteologia do ser humano, foi retomada a ideia de que somos seres incompletos, inacabados e inconlusos e para isso é necessária a troca resultando na aprimoração que vem através de manifestações.
No mundo capitalista em que vivemos não conseguimos nos libertar, expressar nossos sentimentos e não temos acesso ao mundo material, não conseguimosir além do ser mais. Ë de extrema importância que pratiquemos a práxis libertadora fazendo uma leitura de mundo onde estamos inseridos e o papel do educador é eminente para na inserção dessa realidade para operar uma intervenção e Paulo Freire se posiciona de forma radical ao falar que devemos chegar na raíz do problema.
E para chegar na raíz desse problema, devemos construir uma nova metodologia, um norte, uma direção. E para atingir uma metodologia inovadora, não podemos reproduzir o mesmo caminho. Paulo Freire, não só criou uma metodologia e sim uma proposta política para operar uma intervenção.

Para exercitarmos a leitura de mundo foram levantadas as seguntes questões:
1) o que é a leitura de mundo ?
2) Como fazer ?
3) Porque é importante ?

Alguns passos fundamentais do método para a construção da práxis libertadora:

• Avaliar a realidade vivida para agir.
• Partir do conhecimento de como o educando pensa sobre o mundo
• Conscientização a desabrir-se
• Partir do local, mas adotam a totalidade como categoria
• Diálogo s condições para conhecimento.
- amor
- história
- fé
- esperança

Nos dividimos em grupo para discutirmos e exercitarmos sobre temas geradores.
Questões de base para o levantamento de temas geradores:
1) Que tipo de mundo a linguagem revela ?
2) Qual tema gerador que a linguagem revela ?
3) Qual a rede de relações que compõe o tema (micro e macro)
4) Elaborar questões geradoras.

Encerramos com a plenária de todos os grupos.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

FORMAÇÃO DE EDUCADORES - FÉ E ALEGRIA - 29/05/09

TEMA: INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO DE PAULO FREIRE - FUNDAMENTOS TEÓRICOS
CONTEÚDO: VIDA DE PAULO FREIRE; A PEDAGOGIA DO OPRIMIDO - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E REPRESENTAÇÃO HISTÓRICA; EDUCAR EXIGE... REFLEXÃO SOBRE A PEDAGOGIA DA AUTONOMIA


Nós da equipe de Fé e Alegria fizemos a abertura e depois os educadores do IPF deram continuidade da apresentação. Para iniciar, foi passado um vídeo sobre a vida e trajetória de Paulo Freire. Nos dividimos em grupos e seguimos aos espaços correspondentes para cada grupo.

Foi iniciado com uma reflexão sobre a justificativa da Pedagogia do Oprimido. Dentro dessa reflexão foram levantados pontos da ontologia do ser humano e que somo seres inconclusos. A busca pela libertação dos opressores causa conseqüências, o querer ser ele mesmo, a busca pelo próprio ser. Estudamos a práxis dialética libertadora e destacamos a inserção crítica dos oprimidos na realidade opressora, como descobrimos a realidade e a construção real da sua superação, tornar os oprimidos em opressores por meio de sua conscientização e a libertação que se pode realizar pelo oprimido.
Discutimos também como realizar a pedagogia do oprimido : Ela acontece em 2 momentos:
No desvelamento do mundo da opressão por parte dos oprimidos e comprometimento real de sua condição de opressão.
A pedagogia deixa de ser do oprimido e passa a ser dos homens em processo permanente de libertação.

Foram levantadas várias questões, o grupo participou com boas contribuições enriquecendo o conteúdo transmitido pelo educador. Ao final, encerramos as colocação e os educadores passaram sugestões de leitura para o grupo.

terça-feira, 12 de maio de 2009

FORMAÇÃO DE EDUCADORES FÉ E ALEGRIA - 24/04/09

TEMA: CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO
CONTEÚDO: SIGNIFICADO DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE; CONSTRUÇÃO COLETIVA DE UM CONCEITO DE EDUCAÇÃO; REFLEXÃO SOBRE AS CONCEPÇÕES TRADICIONAL, LIBERAL, TÉCNICO-BUROCRÁTICA E DIALÉTICA; A CONCEPÇÃO DIALÉTICA DE EDUCAÇÃO


Nesta formação contamos com a Equipe do Instituto Paulo Freire.
Nós da equipe de Fé e Alegria fizemos a abertura e depois o educador do IPF deu continuidade da apresentação. Nos dividimos em grupos e seguimos aos espaços correspondentes para cada grupo.

Eles iniciaram com uma dinâmica para o reconhecimento de todo o grupo e depois foi proposto uma atividade prática de como nos identificarmos como pessoas. Falamos sobre coisas que gostamos e não gostamos, fizemos um sorteio (como se fosse uma amigo secreto) e tentamos reproduzir a pessoa que sorteamos colocando o que a pessoa gostava e não gostava.
Feito esta reflexão entramos efetivamente na discussão do que é educação popular e o que seria educação popular na perspectiva freiriana. Foram levantadas várias questões, o grupo participou com boas contribuições enriquecendo o conteúdo transmitido pelo educador. Ao final, encerramos as colocação e os educadores passaram sugestões de leitura para o grupo.

FORMAÇÃO DE EDUCADORES FÉ E ALEGRIA - 27/03/09

TEMA: APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE FORMAÇÃO
CONTEÚDO: APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA E DOS ENVOLVIDOS; REFLEXÃO SOBRE O SIGNIFICADO DE SER EDUCADOR POPULAR NA PERSPECTIVA FREIRIANA


Nesta formação contamos com a Equipe do Instituto Paulo Freire. A dinâmica da equipe consistiu em dividir o grande grupo de 100 pessoas em 3 grupos menores de 35 em média.

Nós da equipe de Fé e Alegria fizemos a abertura e depois o educador do IPF deu continuidade da apresentação. Nos dividimos em grupos e seguimos aos espaços correspondentes para cada grupo. Eles iniciaram com uma dinâmica para o reconhecimento de todo o grupo e depois foi proposto uma atividade prática de como nos identificarmos como pessoas. Falamos sobre coisas que gostamos e não gostamos, fizemos um sorteio (como se fosse um amigo secreto) e tentamos reproduzir a pessoa que sorteamos colocando o que a pessoa gostava e não gostava.
Feito esta reflexão entramos efetivamente na discussão do que é educação popular e o que seria educação popular na perspectiva freiriana. Foram levantadas várias questões, o grupo participou com boas contribuições enriquecendo o conteúdo transmitido pelo educador. Ao final, encerramos as colocação e os educadores passaram sugestões de leitura para o grupo.